terça-feira, 13 de novembro de 2012

Características dos pinguins


Os pinguins são excelentes nadadores e alcançam uma velocidade de 8 a 12 km/h, dependendo da espécie. As vezes, os pinguins dão saltos de vários metros por cima da águia. Isto lhes permite evitar ataques de predadores e permite-lhes também respirar. Também dão esses saltos quando querem alcançar alguma rocha a partir da água.
Essa habilidade para nadar não corresponde com a sua habilidade em terra. Os pinguins são muito trapalhões a andar, até têm de mexer as suas barbatanas para manter o equilíbrio. Quando querem descer um monte de neve, o fazem deslizando sobre os seus estômagos.
Todos os pinguins são aves muito sociáveis pois geralmente juntam-se com muitos exemplares machos numa colónia. As colónias são maiores em épocas de nidificação.
Todas as espécies de pinguins formam pares para aninhar. Normalmente põem entre 2 a 3 ovos de cor brancos e arredondados, excepto os pinguins imperadores e rei que apenas põem um ovo. Tanto a fêmea como o macho fazem turnos para chocar os ovos e alimentar os recém-nascidos. Quando as crias se tornam um pouco maiores, os pinguins pais vão ao mar em busca de alimentos enquanto as crias são protegidas por outros pinguins num único sitio onde ficam todas as outras crias que esperam pelos seus pais.
A comunicação entre os pinguins é realizada mediante um ritual de comportamento complexo, com movimentos de cabeça, penas, etc. As disputas por territórios são declaradas através de olhares entre oponentes, indicações e golpes com as barbatanas. O ritual para o cortejo da fêmea consiste em que macho inche o seu peito com a cabeça esticada para trás enquanto move as asas. O macho também emite uns sons parecidos com um zurrar.
Os pinguins são animais curiosos. Quando não têm um predador em terra, eles ficam cheios de confiança e respeito pelas pessoas, tanto que podem ser eles próprios que tentem ficar mais perto dos homens locais. Os ovos ou crias, assim como os pinguins feridos são os mais vulneráveis. Entre os seus principais inimigos estão os pombos da antárctica, o salteador polar, o leão-marinho e o elefante-marinho.

Espécies de pinguins

Hoje em dia, dependo do critério da zoologia, existem entre 16 a 18 espécies distintas de pinguins. Alguns consideram o pinguim pequeno de asas brancas como uma espécie própria e outros não. Assim como o pinguim-real é considerado em determinados casos como uma subespécie do pinguim-saltador-da-rocha. Existe algumas diferenças.

A classificação mais aceite pela maioria dos especialistas é a de 17 espécies. Vamos-te mostrar todas as espécies, as 18, para que passes a conhecer todas as espécies de pinguins:


  • Pinguim-africano (Spheniscus demersus)
  • Pinguim-azul (Eudyptula minor)
  • Pinguim-azul-do-norte (Eudyptula albosignata)
  • Pinguim-das-snares (Eudyptes robustus)
  • Pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae)
  • Pinguim-de-barbatanas-brancas(Eudyptula albosignata albosignata)
  • Pinguim-de-barbicha (Pygoscelis antarctica)
  • Pinguim-de-fiordland (Eudyptes pachyrhynchus)
  • Pinguim-de-humboldt (Spheniscus humboldti)
  • Pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus)
  • Pinguim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes)
  • Pinguim-dos-galápagos (Spheniscus mendiculus)
  • Pinguim-gentoo (Pygoscelis papua)
  • Pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri)
  • Pinguim-macaroni (Eudyptes chrysolophus)
  • Pinguim-real (Eudyptes schlegeli)
  • Pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus)
  • Pinguim-saltador-da-rocha (Eudyptes chrysocome)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pinguim-de-Magalhães


O nome cientifico dos pinguins-de-magalhães é Spheniscus magellanicus. O seu habitat se centras nas costas e ilhas sul-Americanas do oceano Pacifico e do Atlântico.
A vida destes animais se divide em duas partes por ano. Uma reprodutiva, que sai do mar e só volta para alimentar-se e a outra que não sai da água por nada, chamado período pelágico. Para os adultos, este período começa no Outono e termina em finais de Agosto ou principio de Setembro quando voltam à nidificação.
Esta nidificação ou reprodução realiza-se sempre em grandes colónias. Os pinguins são monógamos. Fazem turnos na altura de incubar os ninhos.

As fêmeas põem dois ovos em Outubro, que se partem dando lugar a novos pinguins em Novembro. Estes pequenos pinguins começam a ser independentes em Fevereiro e entre Março e Abril mudam as suas penas para a migração que irá acontecer para o norte.
Para uma boa reprodução destas aves é fundamental uma boa alimentação. Estes pinguins geralmente comem pequenos peixes e lulas.

Pinguim-imperador

O pinguim-imperador é a maior espécie de pinguins que existe. O seu peso em adulto ronda os 30 a 40 kg e o seu tamanho entre os 110 e os 115 centímetros. Vivem no continente antárctico.

Têm a cabeça e o pescoço (na parte anterior) de cor preto, enquanto a parte da frente do pescoço é de cor branca alaranjada. O seu bico é forte e fino, ligeiramente curvado até abaixo. Alcançam a maturidade sexual a partir dos quatro anos de idade e em média vivem 18 a 20 anos.
A sua alimentação baseia-se em pequenos peixes, crustáceos e lulas, como todas as outras espécies de pinguins. Nas épocas de acasalamento, os pinguins-imperador procuram o seu par do ano anterior. Apenas em casa de não a encontrarem, normalmente devido à morte desta, procuram outra fêmea. Por vezes acontece que um pinguim macho encontra uma fêmea que está livre por não encontrar o seu par anterior, mas se este aparecer, o terceiro tem de ir-se embora e procurar uma nova fêmea.


Apesar de serem pares estáveis ao longo dos anos, isto não evita que o ritual de acasalamento e coteja não se leve a cabo. Os lugares onde procriam podem ser perto do mar ou inclusive a 90 km no interior do continente. A fêmea põe um ovo de passa imediatamente ao macho para que ele o incube. A incubação dura dois meses em que o macho não se alimenta, apenas dorme e cuida do ovo. Nesse período, o macho pode chegar a perder até metade do seu peso.
É uma altura difícil pois no Inverno antárctico há noites que chegam ter mais de 20 horas de escuridão e frio. Nesse período, a fêmea regressa para procurar alimentos no mar. Os pinguins-imperador podem submergir-se a mais de 300 metros de profundidade e permanecer mergulhando até 20 minutos. Um dos predadores no mar é as orcas e os leões-marinhos.

domingo, 11 de novembro de 2012

Pinguim-rei


O pinguim-rei se distingue por ter a cabeça preta, o pescoço cinzento e a garganta laranja, que vai passando a branco quanto mais perto do peito estiver.
O seu nome cientifico é Aptenodytes patagonicus e é a segunda maior espécie, depois do pinguim-imperador. O peso normal para os machos e fêmeas é cerca de 15 a 16 kg, contudo ambos reduzem para 13 e 11 kg assim que termina a época de cortejo.
Estes pinguins não constroem ninhos a não ser que puserem um único ovo na terra. Depois, a incubação dura cerca de 55 dias e nessa altura o ovo está sempre protegido, pois a única coisa que o toca é o corpo do pinguim. Uma vez que tenham nascido as crias, elas se tornaram independentes a partir dos 12 a 14 meses. A média é de duas crias a cada três anos.
A sua estatura chegar a ser de 100 centimetros. Os pinguim-rei vivem na zona da antárctica e ilhas subantárcticas. A sua alimentação consiste basicamente em peixes, mas também se alimenta de crustáceos e lulas.
Existem duas subespécies do pinguim-rei, o A. p. patagonicus que se encontra nas ilhas Malvinas e Georgias do sul e o A. p. halli que se encontra nas ilhas subantárcticas do oceano Indico e no sul da Austrália e Nova Zelândia.
A espécie de pinguim-rei foi bastante castigada, especialmente na segunda metade do século XIX, onde foram perseguidos para extrair o azeita e as penas. Os seus ovos também eram cobiçados naquela época.

sábado, 10 de novembro de 2012

As águias


As águias são grandes predadoras voadoras diurnas da família Accipitridae. Como todas as aves predadoras, as águias possuem grandes garras para apanhar as suas presas e umas patas poderosas. Também têm uma visão incrível que lhes permite descobrir e seguir a sua presa a longa distância. As águias têm uma visão nítida a uma distância a mais de 500 metros.
A águia de África possui uma força surpreendente. Um exemplar adulto desta espécie é capaz de matar e levantar do chão animais de 40 kg. Graças ao seu bico filtrante, a águia é a único pássaro capa de alimentar-se nas águas envenenadas dos sais vulcânicos.
A etimologia do termo águia é incerta. Chegou-se a 2 hipóteses: A primeira diz que o termo deriva da antiga palavra “aigla” e a outra diz que provém do latin popular “aquila”, que é também o nome de um género de águias composto pelas águias verdadeiras.


A águia é o símbolo de numerosos organismos e nações, pois este animal representa as ideias de beleza, força e prestigio. Os romanos as utilizavam como emblema para os seus exércitos.
A águia aparece frequentemente nas artes plásticas. Na arte greco-romana, é um dos atributos de Júpiter, que tomou a sua forma para trazer Ganímedes ao Olimpo. Também aparece na reapresentação do castigo a Prometheus por parte de Zeus. Na iconografia Cristina, é o símbolo e atributo de São João o evangelista.

Águia Imperial Ibérica


Ficha da Águia Imperial Ibérica

Tamanho: 75 cm – 84 cm

Comprimento: 1m 90 – 2m 10

Peso: 5 Kg (machos) – 3 kg (fêmeas)

Tempo Médio de Vida: 45 anos

A Águia Imperial Ibérica possui uma constituição forte. A sua pelagem é uniforme de uma cor castanho-avermelhada, com manchas irregulares de cor branca â altura dos ombros. A plumagem dos adultos é castanha muito escura com certos tons avermelhados na parte superior das costas. As penas da cabeça e do pescoço são muito claras, normalmente amareladas ou branco cremoso, apesar de à distância parecem completamente brancas, sobretudo as águias com muitos anos.
A sua parte fronteira é castanho-escura, por vezes quase preta. Apesar dos detalhes mais notáveis na sua plumagem é sem dúvida o interior branco das suas asas e as manchas brancas dos ombros. As dimensões destas manchas são variáveis, dependendo da idade da águia. A parte superior da cauda é cinzento-escura, normalmente quase branca ou castanha com uma franja preta.

A Águia Imperial Ibérica vive em zonas montanhosas, mas não a uma altitude muito elevada pois a espécie requer árvores de grande tamanho e de terrenos ricos para caçar. Em algumas ocasiões podemos encontrar exemplares vivendo em zonas baixas como em prados, com árvores pouco frondosas. Já vimos que o seu habitat está condicionado pela abundância de presas.
A população da Águia Imperial Ibérica é sedentária, fazendo viagens curtas, ao contrário da Águia Imperial Oriental que é parcialmente migratória e faz uma longa viagem até ao norte da África Tropical no princípio de Outono. Não existem muitos dados da sua habilidade para caçar presas em pleno voo, mas podemos afirmar que possui uma excelente destreza para caçar pássaros de médio e pequeno tamanho quando estão no chão. O seu terreno favorito é os espaços livres sem arbustos, para uma melhor visão. O voo de caça faz-se em altitude média e quando a águia repara na sua presa, lança-se em voo picado, mas com algumas paragens antes de abater a sua presa.

A Águia Imperial Ibérica tem um regime alimentar bastante variado. A sua dieta consiste principalmente de mamíferos de tamanho médio, como lebres e coelhos do monte, mas também se alimenta e pássaros de tamanho médio, como perdizes ou codornizes, e de répteis (quase exclusivamente lagartos). Também consome cadáveres mais de animais domésticos frescos. Ataques a jovens cabritos ou cordeiros são improváveis mas consomem os seus cadáveres se estiverem abandonados no terreno.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Águia Imperial Oriental


Ficha da Águia Imperial Oriental

Tamanho: 72 cm – 83 cm

Comprimento: 1m 80 – 2m 15

Peso: 2.5 Kg (machos) – 4.5 kg (fêmeas)

Tempo Médio de Vida: 45 anos



É a águia mais ameaçada da Europa. Sofreu ao longo da história ataques diferentes por parte dos agricultores que as consideravam um perigo para o seu gado. Alias, o seu habitat a pouco e pouco se ia destruindo-se por causa da diminuição da espécie de águias. Actualmente, os poucos exemplares põem ser encontrados nos Alpes Austríacos, nos Alpes Italianos e também no Chipre. A Águia Imperial Oriental é um animal sedentário.
De plumagem castanho-escura, nuca de cor creme e manchas brancas nas costas, a sua cauda é cinzenta. A plumagem é castanho-avermelhada nos exemplares mais jovens. A cor da plumagem adulta só aparece a partir dos 5 ou 6 anos.
A Águia Imperial Oriental alimenta-se de pequenos roedores, lebres e de cadáveres. Caça em emboscada e captura as suas presas no chão. É demasiado grande e pesado para apanhar as presas em voo. Esta espécie de águia começa a reproduzir-se a partir dos 4 a 5 anos de vida. E tem uma única parceira na sua vida. No momento do cortejo, os casais fazem acrobacias aéreas e agarram-se pelas patas em pleno voo.

O ninho é construído numa árvore com altura de 10 a 20m. Assim, nada pode destruir-lhes o ninho que poderá durar para toda a vida. No parto, a fêmea põe de 2 a 3 ovos. Cada ovo é chocado durante um mês e meio. Depois do nascimento, as jovens águias permanecem no ninho entre dois a três meses.

Águia-das-Filipinas


Ficha da Águia-das-Filipinas

Tamanho: 86 cm – 102 cm

Comprimento: 2m10 – 2m 50

Peso: 4.7 Kg – 8 Kg

Tempo Médio de Vida: 30 anos

A Águia-das-Filipinas é uma das maiores e impressionantes águias florestais que existem no mundo. A sua parte superior é castanho-escura, com traços de bege. A sua parte posterior é branca, com riscas vermelhas até ao pescoço, músculos e asas. A sua cabeça está coberto de um monte de penas longas avermelhadas e riscadas de castanho. Os seus olhos são cinzentos azulados, as suas patas são amarelas pálidas e o seu bico é preto. A fêmea é maior que o macho.
A Águia-das-Filipinas possui um bico e patas dotadas de uma grande potência. Esta espécie vive nas maiores ilhas do norte e este das Filipinas (Luzon, Leyte, Samar e Mindanao, onde se encontra o maior volume destes exemplares).
A Águia-das-Filipinas alimenta-se de grande pássaros e mamíferos (macacos, lémures voadores, esquilos, morcegos), de rãs de grandes insectos. O seu bico permite-lhe matar as suas presas num instante. É um predador temível que persegue as suas vítimas por entre as árvores. Ela caça aos pares. Um dos companheiros faz o papel de isco, distraindo a atenção dos macacos, enquanto o outro executa um ataque surpresa.

O casal une-se para toda a vida e constroem um ninho enorme sobre uma grande árvore. Utiliza o mesmo ninho durante vários anos seguidos. A fêmea põe apenas um ovo sobre folhagem verde. A fêmea trata principalmente e chocar o ovo, mas também é ajudada pelo macho. Demora cerca de 60 dias. Uma vezes nascidos e na idade de 8 ou 9 meses, os jovens começam a caçar. Um par de Águias-das-Filipinas tem uma cria a cada dois anos.
Classificada em 1988 na categoria de “ameaçada” na lista vermelha da UICN, a Águia-das-Filipinas está “em perigo crítico de extinção” por causa do baixo número de exemplares existentes. A exportação florestal, os pesticidas e a caça são as ameaças principais que estão a causar a extinção desta espécie. Um programa de reintrodução está em curso nestas ilhas com o fim de salvar a espécie.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Harpia


Ficha da Harpia

Tamanho: 90 cm – 100 cm

Comprimento: 1m80 – 2m 10

Peso: 8Kg – 9 Kg

Tempo Médio de Vida: 40 anos


É uma das grandes aves de rapina florestal da América do Sul. O seu habitat estende-se do Sul do México até ao Norte da Argentina.
As penas negras com as extremidades brancas por cima da sua cabeça e os seus olhos pretos dão-lhes um ar feroz. As suas patas são curtas e robustas e possui dedos muito poderosos com garras encurvadas e longas que permitem-lhe dominar os mamíferos que não conseguiu matar no primeiro impacto. As Harpias são predadores extremamente eficazes que podem realizar voos acrobáticos num meio florestal e com espaços muito reduzidos. É uma águia capaz de levantar e levar ao ninho presas que pesem até cerca de 70% do seu próprio peso. Alimenta-se de esquilos, ratos, macacos e serpentes.
As Harpias, tal como as águias em geral, são monógamas e foram pares unidos para toda a vida. Constroem o seu ninho em grandes árvores com ramos bem separados para facilitar o acesso e saído em voo. A época de reprodução vai desde Junho até Novembro. A duração da gestação ou de incubação é de 30 dias. A fêmea põe ovos em cada dois ou três anos e coloca cerca de um ou dois ovos, mas apenas o primeiro é que sobrevive. A jovem águia começa a voar aos seis meses do nascimento. A madureza sexual das crias é alcançada aos três a quatro anos.

Apesar desta espécie estar espalhada pelas florestas tropicais, os incêndios reduzem consideravelmente o seu habitat e consequentemente, o seu número. Por exemplo, as Harpias que povoavam a Costa Rica à uns anos já não existem. O crescimento da actividade humana, parece, como sempre, ser o responsável da diminuição do número de águias.

Águia-perdigueira


Ficha da Águia-Perdigueira

Tamanho: 67 cm – 74 cm

Comprimento: 1m 50 – 1m 80

Peso: 1.5 Kg. – 2 Kg


A Águia-Perdigueira é uma águia de tamanho médio, com asas mais amplas, curtas e arredondadas. A sua cauda, longa e proporcionada, apresenta uma forma ampla. A sua silhueta em volta pode confundir-nos e pode-nos parecer um Bútio-vespeiro. A sua plumagem dorsar é castanho-escura. Entre os ombros vemos uma mancha pálida que aumenta de tamanho com a idade. As partes inferiores brancas estão pintadas com toques de castanho, contrastando com as asas escuras.
O bico da Águia-Perdigueira é cinzento-azulado, as suas patas são amarelas e os olhos podem ser de cor amarelo vivo até ao castanho-escuro dependendo dos exemplares. Os exemplares jovens distinguem-se dos adultos pelas suas asas mais finas e a sua cauda mais curta. A plumagem adulta é adquirida aos 3-4 anos de idade.
O seu regime alimentar é bastante diverso e varia segundo os recursos da zona e da época. Por exemplo, em períodos de reprodução a maior das presas que são caçadas pela Águia-Perdigueira são mamíferos (coelhos do monte) apesar e no resto do ano, a sua dieta é de maioritariamente pássaros quando descolam, mas também põe caçar as suas presas perseguindo-as durante uma longa distancia por entre arbustos e árvores. Também podem chegar a caçar em emboscada.
As Águias-Perdigueira adultas são aves de rapina do seu território. Normalmente vivem no mesmo sítio durante toda a vida. Os pares são fiéis ao seu sitio de reprodução. O território das águias ou o sítio da nidificação e das zonas de caça correspondem ao domínio vital do casal. Os rituais de cortejo começam no Outono e caracterizam-se por voos longos e aéreos por um percurso onde os quais os pássaros executam voos em picado.

Geralmente, os ninhos são colocados em grutas ou cavernas situadas em penhascos. É a fêmea que se assegura do essencial para a incubação, que dura entre 38 a 42 dias. É claro que, desta forma, é raro que a fêmea abandone o ninho. E se o fizer, não irá para muito longe. As águias bebés saem do ninho com 50 a 65 dias de vida. Durante os primeiros dias depois do nascimento, a fêmea ocupa-se activamente dos jovens. Depois, progressivamente a seu tempo, a sua presença no ninho diminui.

Águia-real


Ficha da Águia-real

Tamanho: 76 cm – 90 cm

Comprimento: 1m 90 – 2m 27

Peso: 4 Kg (machos) – 6 kg (fêmeas)

Tempo Médio de Vida: 45 anos


A Águia-real é a maior espécie de Águia que se pode encontrar na Europa. A sua plumagem é castanha escura. Apenas a parte superior da cabeça e a nuca são de um tom mais claro (castanho claro a amarelo dourado). A sua cauda é escura com a base mais clara. As suas asas também são escuras apesar de encontrarmos exemplares com amarelo dourado. A ponta do seu bico é preto, as suas patas amarelas e os olhos castanhos-escuros. Os exemplares mais novos são castanhos-escuros com manchas brancas, com uma cauda branca e uma franja ampla e preta. A fêmea é maior que o macho.
Em pleno voo, a Águia-real distingue-se pelas suas grandes asas com as extremidades ligeiramente enroladas para acima e pela sua cauda ligeiramente arredondada. A sua cabeça é amplamente visível. Podemos encontrar exemplares deste tipo de águia na Europa, Ásia, dos Estados Unidos até ao México e desde o Norte de África até ao Saara. Os exemplares da Europa emigram para o Sul no Inverno. Esta águia pode viver mais de 30 anos.
A Águia-real pode voar durante muitas horas em espiral sem fazer qualquer tipo de esforço. Desta forma, ela patrulha o seu território incansavelmente. Ao descoberto ou em surpresa (contra o sol), uma vez que tenha encontrado a sua presa, a Águia-Real dobra as suas asas e lança-se até ela. Agarra as presas com as suas garras fortes e afiadas e a arrasta-a várias dezenas de metros antes de a levar. Pode transportar presas de até 5 kg de peso.
As suas quedas vertiginosas chegam a alcançar velocidade de cerca de 300 km/h. Esta águia alimenta-se de pássaros, mamíferos de tamanho médio (marmotas, pequenos ruminantes, lebres e coelhos) e pequenos roedores.

Na mitologia, a Águia-real era o pássaro dos deuses. Este pássaro encarna a potência e a glória. É o emblema da cidade de Genebra, da imperatriz Russa, do imperador e do duque da Toscana, do império Austro-húngaro sem esquecermo-nos de Napoleão e de Napoleão III. Mas nem tudo são louros para este animal. Também foi acusado de ser ladrão de crianças, de roubar, … A Águia-real causou muito medo na antiguidade e por isso era perseguida. Mas felizmente hoje essas crenças desapareceram e a Águia-real reapareceu nos nossos céus.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os pinguins


Os pinguins da ordem dos Sphenisciformes, pertencem à família dos Spheniscidae e são aves marinhas. Estes animais vivem exclusivamente no hemisfério sul e podem ser encontrados na Antárctica e em todas as ilhas subantárcticas do oceano pacifico, atlântico e do indico, como também Austrália e sul da África. Os pinguins não são pássaros, mas são aves não voadoras que possuem penas. Alguns passam mais de metade do tempo da sua vida no oceano.
As 17 espécies de pinguins que existem evoluíram a partir de aves semelhantes. As diferentes espécies variam principalmente em relação ao tamanho. Assim, existe o pinguim mais pequeno (pequeno anão ou azul) que tem cerca de 40 centímetros de altura e o maior pinguim, o pinguim imperador, com uns 115 centímetros de altura.
Entre as suas características físicas destacamos que as cores predominantes são o branco na parte da frente, e preto ou cinzento-escuro na parte de trás. O seu corpo está completamente recoberto de grandes penas, finas e firmes e as suas asas são muito pequenas, que utilizam para nadar.
Têm o pescoço e a cauda curta e o seu bico é forte. A sua posição habitual é a na vertical, graças aos seus pés planos. Estão perfeitamente adaptados ao frio das águas geladas da Antárctida, em parte devido a uma grossa chamada de gordura que os protege do frio e lhes serve também com uma reserva de frio. Esta camada de gordura provocou com que muitos pinguins morressem nas mãos de marinheiros que matavam baleias para obter a gordura animal.
Felizmente, podemos dizer que esta situação já não ocorre. Esta mesma gordura acumulada fá-los flutuar na água e em contra medida, os pinguins têm os ossos muito sólidos e duros, o que faz com que pesem mais e possam manter-se debaixo de água mais facilmente.
Algumas espécies de pinguins passam a maior parte do tempo nadando ou submergindo nos oceanos, distantes da terra firme, o que dificultou o estudo destes animais. Os melhores momentos para observar os pinguins são na temporada das crias, visto que é em terra onde passam grande parte do seu tempo e também na mudança das penas. Os pinguins são aves predadoras que basicamente alimentam-se de pequenos peixes, polvos e krill (crustáceo muito pequeno, base alimentar para o ecossistema antárctico).

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Verdilhão

O Verdilhão pode ser encontrado em quase todos os continentes, mas não em todo o lado nos continentes em questão. Este pássaro não costuma migrar mas pode acontecer, dependendo do clima no sítio onde reside.

Ele pode pôr por volta de 5 ovos, mas é comum colocar 2 ou 3 mais. Fora da época de acasalamento, estes pássaros andam em bandos com um grande número de exemplares. Alimentam-se principalmente de sementes e insectos, sendo estes últimos mais comuns nos exemplares mais jovens devido à fácil ingestão.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Tucano


O tucano é uma ave tropical que é facilmente reconhecido pelo seu enorme bico. Apesar de parecer, esse bico não é assim tão forte, pois é algo oco e fino. É um animal que come maioritariamente frutas já que o seu sistema digestivo de pequeno tamanho não suporte alimentos difíceis de digerir.
Também podem comer alguns insectos e outros seres vivos pequenos para receberem a quantidade de proteínas que necessitam para sobreviver. É quase impossível distinguir um macho de uma fêmea, a única forma é mesmo através de testes em laboratório.

As fêmeas colocam cerca de 3 ovos e podem demorar no máximo 3 semanas a serem chocados. Após isso, o macho tucano está encarregue da alimentação das crias até que estas ganhem a sua independência.

domingo, 4 de novembro de 2012

Rouxinol

Esta ave é algo tímida, pelo que se esconde muitas vezes dos seres humanos. Apenas conseguimos encontrá-la pelo seu cantar, já que de outra forma não conseguimos encontrá-lo ao ar livre a não ser que tenhamos muita sorte.

Em termos de também, este ronda os 16 centímetros sensivelmente, e o seu peso anda em volta das 20 a 30 gramas. Em soma, é uma ave Europeia de tamanho pequeno e tímida que canta lindamente e viaja para África na época migratória.

sábado, 3 de novembro de 2012

Pombo


O pombo é um pássaro muito comum, que facilmente vemos em qualquer lado estejamos onde estiver. Apesar de ser comum, é um pássaro com algumas características que os diferenciam dos outros, o que fez com que antigamente forem animais usados para os mais variados trabalhos.
Os pombos são capazes de voar a grande velocidade, o que fez com que fossem muito usados antigamente como pombos correio. São os melhores a detectar ruídos e têm um sentido de orientação fenomenal, conseguindo percorrer centenas de quilómetros sem se perder (mais uma característica que os transformou em carteiros aéreos).

A sua alimentação baseia-se em frutos e sementes. É muito habitual ver-se pessoas a darem de comer aos pombos com pequenas sementes e pedaços de pão, coisa que eles também gostam muito.
Os ovos dos pombos são chocados pelo macho e pela fêmea. Eles nascem cegos, mas começam a ver passado muito pouco tempo. Após cerca de um mês, as crias tornam-se independentemente e dá-se inicio a uma nova ninhada.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Pelicano

O pelicano é uma ave marinha cuja característica que mais o distingue das outras aves é o facto de ele ter um grande pescoço e este serve para guardar alimentos. É uma ave que pode ser encontrada em qualquer parte do mundo, contudo não em todos os países.

O seu comprimento consegue chegar em média aos três metros medindo pelas asas e o seu peso ronda os 12 quilos. Normalmente as fêmeas são mais leves e mais pequenas do que o macho. A alimentação dos pelicanos, tal como o tipo de ave indica, baseia-se em peixes.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Pavão

O pavão é uma das aves mais belas existentes, devido especialmente à sua cauda de plumas. A sua alimentação baseia-se em pequenos insectos e outros animais invertebrados. Também é possível basearem a sua alimentação em sementes.

Em termos de reprodução, os pavões exibem as suas caudas perante a fêmea num ritual de acasalamento. As fêmeas podem pôr até 7 ovos e as crias nascem após 28 dias caso tudo corra bem.